Amar (assim como odiar) é inerente ao ser humano. Mas a gente busca no amor a fonte de usufruto da felicidade e, ainda assim, se desaponta. A busca pela felicidade no amor ao outro é o outdoor de boas vindas da Cidade do Esquecimento. As pessoas (ou, pelo menos, grande parte delas) são como imagens compostas de filtros. Sigmund Freud, psicanalista do século XIX, realizou vários estudos e trouxe várias descobertas sobre a mente e o comportamento humanos. Quando amamos, por exemplo, aplicamos em nossa mente uma espécie de filtro seletivo que nos permite ver apenas as boas qualidades da pessoa por quem nos apaixonamos ou, ainda, inserir “filtros” criando uma imagem deturpada da realidade por que pegou a gente pela mão, enviou músicas para o nosso chat , cantou ao telefone e fez nosso coração bater pertinho ao seu num abraço quase ad aeternum . Dedicamos poemas, falamos belas palavras sem nenhum texto previamente organizado e discordamos se ela diz “Eu não mereço tudo isso!” Então,...
O que acontece aqui permanece para sempre...