Pular para o conteúdo principal

REVISÃO & TRADUÇÃO

Você sabe o que faz um revisor de textos? Um revisor cuida do texto para que esteja de acordo com as regras ortográficas e gramaticais da língua portuguesa do Brasil segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (2009), assinado em Lisboa, em 1990, e aprovado no Brasil pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995. Além disso, pode também formatar o texto para que se encontre em conformidade com as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outra norma requerida pelo cliente. Algumas perguntas mais frequentes sobre revisão de textos e também tradução:

O que é uma lauda?

Uma lauda corresponde ao total de 2.100 caracteres, incluindo os espaços. Ao realizar o orçamento de um trabalho de revisão ou tradução/versão, é indispensável que o revisor ou tradutor informe ao cliente com qual lauda trabalha, pois outras laudas também existem (com mais ou com menos caracteres, incluindo ou não os espaços).

O revisor pode alterar o conteúdo do meu trabalho com o intuito de aperfeiçoá-lo?

NÃO. O conteúdo só pode ser alterado única e exclusivamente pelo seu autor. Mas veja este exemplo: em certo trabalho no qual o autor fez várias citações bíblicas para defender a origem cristã do conceito de Estado Soberano e nele utilizou várias versões da Bíblia (Almeida Revista e Corrigida, Ave-Maria, Bíblia de Jerusalém, Nova Bíblia Pastoral etc.) sem algum motivo aparente, o revisor pôde sugerir a padronização para apenas uma dessas versões (a Nova Bíblia Pastoral, por melhor se aplicar à proposta do trabalho). Uma vez autorizada pelo autor, a padronização foi realizada pelo revisor e as referências foram ajustadas sem alteração do conteúdo autoral.

O revisor pode aperfeiçoar o meu estilo de escrita ou linguagem utilizada no meu trabalho?

NÃO. O revisor corrige a LÍNGUA, mas não a LINGUAGEM utilizada pelo autor. É como receber um poema e retirar dele todas as características do autor, deixando o poeta bastante chateado com a perda da autenticidade do poema. Contudo, não há problemas em fazer algumas recomendações com o intuito de que o cliente obtenha os melhores resultados acadêmicos, editoriais, publicitários etc. Neste sentido, as recomendações podem ser feitas em anotações no próprio trabalho ou no corpo do e-mail.

O revisor consegue identificar plágios?

A MAIORIA DELES. Vestígios linguísticos e alguns erros de formatação no arquivo original indicam que pode ter ocorrido plágio. Plágio de material escrito oriundo da internet é facilmente identificado com simples busca em alguns mecanismos de pesquisa. Além disso, existem sites específicos na internet ou programas de computador que podem indicar o percentual de autenticidade de uma produção textual.

PLÁGIO É CRIME, o revisor deve alertar o cliente quando houver ou desconfiar de sua existência. Muitos orientadores utilizam softwares que identificam o plágio ou crime de falsidade ideológica previsto pelo Código Penal Brasileiro. (BRASIL, 1940, Art. 299) Mas há professores que não utilizam nenhum desses recursos e melhor identificam tais crimes do que aqueles que confiam na tecnologia para o exercício da verdade.

O revisor pode comercializar trabalhos acadêmicos?

NÃO. O revisor revisa o trabalho que já está pronto. A comercialização de trabalhos acadêmicos configura-se como um crime de falsidade ideológica e está previsto no Código Penal Brasileiro, já mencionado. (BRASIL, 1940, Art. 299) A Ética em Pesquisa também orienta que apenas pessoas que tiveram significativa colaboração na pesquisa sejam inseridas na autoria. Pequenas participações não conferem ao indivíduo o título de “autor”, mas apenas de “colaborador” (em nota de rodapé).

Coloquei imagens, gráficos e tabelas no meu trabalho. Estes itens fazem parte da revisão?

NÃO. O revisor trabalha com TEXTOS, não com imagens. Cabe ao autor do trabalho procurar um profissional de design gráfico, pois o máximo que o revisor pode fazer é mover as imagens e inserir títulos e legendas, por exemplo. Tabelas editáveis e com conteúdo de texto podem ser revisadas, mas, caso estejam em formato de imagem (*.jpg, *.png etc.), não será possível.


Para mais informações ou orçamento, escreva para letras.wbs@gmail.com ou fale comigo pelo WhatsApp: +55 (81) 7109-4933.

Comentários

As mais lidas:

Marabá: uma breve análise entre o poema e a vida de Gonçalves Dias

MARABÁ (Parênteses inseridos para esclarecimento de palavras e expressões) Eu vivo sozinha; ninguém me procura! Acaso feitura Não sou de Tupá? Se algum dentre os homens de mim não se esconde: – “ Tu és,” me responde, “ Tu és Marabá!” – Meus olhos são garços, são cor das safiras, – Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; – Imitam as nuvens de um céu anilado, – As cores imitam das vagas do mar! Se algum dos guerreiros não foge a meus passos: “ Teus olhos são garços,” Respondo anojado, mas és Marabá: “ Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes, “ Uns olhos fulgentes, “ Bem pretos, retintos, não cor d’anajá ! ” (claros) – É alvo meu rosto da alvura dos lírios, – Da cor das areias batidas do mar; – As aves mais brancas, as conchas mais puras – Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. – Se ainda me escuta meus agros delírios: – “ És alva de lírios”, Sorrindo responde, mas és Marabá: “ Quero antes um rosto de jambo corado,

Analisando o discurso do poema "Eu", de Álvaro de Campos

"Fernando Pessoa" por S.A. e Maria José de Lencastre. Antes de tudo: Análise do Discurso é “[…] o estudo da língua sob a perspectiva discursiva” (BRANDÃO, 2009, p. 5). Para Foucault (1972 apud FAIRCLOUGH, 2001, p. 64), “a análise do discurso [está] voltada para a análise de enunciados”, que é considerada uma forma de analisar desempenhos verbais e “diz respeito não à especificação das frases que são possíveis ou gramaticais, mas à especificação sociohistoricamente variável de formações discursivas (algumas vezes referidas como discursos), sistemas de regras que tornam possível a ocorrência de certos enunciados, e não outros, em determinados tempos, lugares e localizações institucionais.” (colchetes inseridos)

Quais são as características de um texto literário?

Com a honrosa coautoria de: Ermírio Simões Batista Segundo Proença Filho (2007), em sua obra A linguagem literária , as características do discurso literário são as seguintes: 1. Complexidade Num texto complexo pode-se identificar metonímias sobre a vida humana. No caso, seriam situações que ocorrem nas relações interpessoais. Assim observa-se uma série de fatores que contribuem para o enriquecimento do texto e o aumento de plurissignificação, exigindo maior esforço por parte do leitor. No texto literário não existe o óbvio. me.to.ní.mi.a s.f. [retórica] Figura de linguagem em que um objeto é designado por uma palavra que se refere a outro, por existir uma relação entre os dois. Quando se “acende a luz”, na verdade se aperta um botão, fechando um circuito elétrico e produzindo luz. Mas se dá o nome do efeito à causa. (7GRAUS, 2017, adaptado) 2. Multissignificação O texto multissignificativo depreende diversos significados que dependerá do