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Mostrando postagens de novembro, 2017

O amor é uma fria e sofrida aleluia: comentários à canção Hallelujah, de Leonard Cohen

Antes de tudo, “aleluia” é a transliteração da expressão hebraica halelu-Yah , “a qual é literalmente uma ordem a um grupo de pessoas: ‘Louvai a Jah.’” (WATCH TOWER & TORRE DE VIGIA, 1990, v. 2, p. 470) Esta doxologia (expressão de louvor) ocorre 24 vezes nas Escrituras Hebraico-Aramaicas (geralmente introduzindo e/ou concluindo os salmos) e quatro nas Escrituras Gregas Cristãs, em Apocalipse 19:1, 3, 4, 6, quando todas as coisas louvam a Deus pela destruição de Babilônia, a Grande. ( Id .) Em grego, escreve-se allēlouia . (WESTCOTT & HORT, 1985) “Jah” é uma abreviação poética do nome divino, que em hebraico é יהוה (YHWH, da direita para a esquerda), cuja pronúncia original é desconhecida e o significado incerto, mas que costuma ser traduzido ou vertido ao português como Jeová , Javé ou Iahweh , entre outras formas. Ainda que uma palavra de significado desconhecido por muitos, “Hallelujah” é também uma canção do cantor e compositor canadense Leonard Cohen (21 set. 193

Retratos da Tradução em O Retrato de Dorian Gray

A obra foi publicada primeiro em 1890 como romance periódico. Com a epígrafe em grego koiné e em português brasileiro “Pode ser que se falem muitos idiomas diferentes no mundo, mas nenhum deles é sem significado” (Paulo de Tarso, 1 Coríntios 14:10), o trabalho de conclusão de curso do curso de Letras (FAFIRE/PE) visa, através de um clássico da Literatura Inglesa, abordar os aspectos de uma tradução literária (ou poética) e responder à questão sentido X forma levantada desde Eusebius Hieronymus ao traduzir a Septuaginta. Para isto, fora escolhido a obra-prima e único romance de Oscar Wilde, The Picture of Dorian Gray (em português, O Retrato de Dorian Gray), de 1890 e que já recebeu, desde a década de 1920, diversas traduções ao português do Brasil. Para a contextualização, traça-se a linha do tempo da história da tradução, bem como considera algumas das principais concepções de língua e seu poder enquanto prática social. Contudo, Retratos da tradução em O Retrato de Dorian

Insight dentro de cinco tweets

Além das questões de gênero, do ponto de vista da língua, não é sempre tão simples reconhecer o gênero de uma pessoa sem, de fato, conhecê-la. Na Itália, Simone, Andrea e Gabrielle são nomes comuns a homens, não a mulheres. Há uma questão cultural nesse sentido. Essa ideologia binária poderia ser abortada, pois põe em risco a paz de espírito de quem não se reconhece através das definições impostas pela convenção social. Eu posso ser homem, mulher, os dois ou nada. OU UMA ÁRVORE. Eu sou aquilo de que me aprazo. Sinceramente? Às vezes, eu gostaria de ter nascido um cacto. Quanto mais o tempo passa, mais eu me decepciono com o rumo que a humanidade está tomando. 🌵 Não, eu não sou nenhum compreendido das questões de identidade de gênero nem de orientação sexual. Eu sou apenas uma pessoa humana, eu me preocupo em ser feliz sem as imposições que são ditadas em casa, no trabalho, no ônibus, na faculdade… Mas hoje eu quero ser poeta pagão para escrever as minhas atitudes profanas e m

O Prefácio

O Prefácio [a'O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde]