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Insight dentro de cinco tweets

Além das questões de gênero, do ponto de vista da língua, não é sempre tão simples reconhecer o gênero de uma pessoa sem, de fato, conhecê-la. Na Itália, Simone, Andrea e Gabrielle são nomes comuns a homens, não a mulheres. Há uma questão cultural nesse sentido.
Essa ideologia binária poderia ser abortada, pois põe em risco a paz de espírito de quem não se reconhece através das definições impostas pela convenção social. Eu posso ser homem, mulher, os dois ou nada. OU UMA ÁRVORE. Eu sou aquilo de que me aprazo.
Sinceramente? Às vezes, eu gostaria de ter nascido um cacto. Quanto mais o tempo passa, mais eu me decepciono com o rumo que a humanidade está tomando. 🌵
Não, eu não sou nenhum compreendido das questões de identidade de gênero nem de orientação sexual. Eu sou apenas uma pessoa humana, eu me preocupo em ser feliz sem as imposições que são ditadas em casa, no trabalho, no ônibus, na faculdade…
Mas hoje eu quero ser poeta pagão para escrever as minhas atitudes profanas e meu culto à liberdade. Talvez, ‘eu seja a própria liberdade de que necessito.’ (intertextualizando Walter Branco)

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Marabá: uma breve análise entre o poema e a vida de Gonçalves Dias

MARABÁ (Parênteses inseridos para esclarecimento de palavras e expressões) Eu vivo sozinha; ninguém me procura! Acaso feitura Não sou de Tupá? Se algum dentre os homens de mim não se esconde: – “ Tu és,” me responde, “ Tu és Marabá!” – Meus olhos são garços, são cor das safiras, – Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; – Imitam as nuvens de um céu anilado, – As cores imitam das vagas do mar! Se algum dos guerreiros não foge a meus passos: “ Teus olhos são garços,” Respondo anojado, mas és Marabá: “ Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes, “ Uns olhos fulgentes, “ Bem pretos, retintos, não cor d’anajá ! ” (claros) – É alvo meu rosto da alvura dos lírios, – Da cor das areias batidas do mar; – As aves mais brancas, as conchas mais puras – Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. – Se ainda me escuta meus agros delírios: – “ És alva de lírios”, Sorrindo responde, mas és Marabá: “ Quero antes um rosto de jambo corado,

Analisando o discurso do poema "Eu", de Álvaro de Campos

"Fernando Pessoa" por S.A. e Maria José de Lencastre. Antes de tudo: Análise do Discurso é “[…] o estudo da língua sob a perspectiva discursiva” (BRANDÃO, 2009, p. 5). Para Foucault (1972 apud FAIRCLOUGH, 2001, p. 64), “a análise do discurso [está] voltada para a análise de enunciados”, que é considerada uma forma de analisar desempenhos verbais e “diz respeito não à especificação das frases que são possíveis ou gramaticais, mas à especificação sociohistoricamente variável de formações discursivas (algumas vezes referidas como discursos), sistemas de regras que tornam possível a ocorrência de certos enunciados, e não outros, em determinados tempos, lugares e localizações institucionais.” (colchetes inseridos)

Quais são as características de um texto literário?

Com a honrosa coautoria de: Ermírio Simões Batista Segundo Proença Filho (2007), em sua obra A linguagem literária , as características do discurso literário são as seguintes: 1. Complexidade Num texto complexo pode-se identificar metonímias sobre a vida humana. No caso, seriam situações que ocorrem nas relações interpessoais. Assim observa-se uma série de fatores que contribuem para o enriquecimento do texto e o aumento de plurissignificação, exigindo maior esforço por parte do leitor. No texto literário não existe o óbvio. me.to.ní.mi.a s.f. [retórica] Figura de linguagem em que um objeto é designado por uma palavra que se refere a outro, por existir uma relação entre os dois. Quando se “acende a luz”, na verdade se aperta um botão, fechando um circuito elétrico e produzindo luz. Mas se dá o nome do efeito à causa. (7GRAUS, 2017, adaptado) 2. Multissignificação O texto multissignificativo depreende diversos significados que dependerá do