Além das questões
de gênero, do ponto de vista da língua, não é sempre tão simples
reconhecer o gênero de uma pessoa sem, de fato, conhecê-la. Na
Itália, Simone, Andrea e Gabrielle são nomes comuns a homens, não
a mulheres. Há uma questão cultural nesse sentido.
Essa ideologia
binária poderia ser abortada, pois põe em risco a paz de espírito
de quem não se reconhece através das definições impostas pela
convenção social. Eu posso ser homem, mulher, os dois ou nada. OU
UMA ÁRVORE. Eu sou aquilo de que me aprazo.
Sinceramente? Às
vezes, eu gostaria de ter nascido um cacto. Quanto mais o tempo
passa, mais eu me decepciono com o rumo que a humanidade está
tomando. 🌵
Não, eu não sou
nenhum compreendido das questões de identidade de gênero nem de
orientação sexual. Eu sou apenas uma pessoa humana, eu me preocupo
em ser feliz sem as imposições que são ditadas em casa, no
trabalho, no ônibus, na faculdade…
Mas hoje eu quero ser
poeta pagão para escrever as minhas atitudes profanas e meu culto à
liberdade. Talvez, ‘eu seja a própria liberdade de que necessito.’
(intertextualizando Walter Branco)
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