A obra foi publicada primeiro em 1890 como romance periódico. |
Com a epígrafe
em grego koiné e em português brasileiro “Pode ser que se falem
muitos idiomas diferentes no mundo, mas nenhum deles é sem
significado” (Paulo de Tarso, 1 Coríntios 14:10), o trabalho de
conclusão de curso do curso de Letras (FAFIRE/PE)
visa, através de um clássico da Literatura Inglesa, abordar os
aspectos de uma tradução literária (ou poética) e responder à
questão sentido X forma levantada desde Eusebius Hieronymus ao
traduzir a Septuaginta. Para isto, fora escolhido a obra-prima e
único romance de Oscar Wilde, The Picture of Dorian Gray (em
português, O Retrato de Dorian Gray), de 1890 e que já recebeu,
desde a década de 1920, diversas traduções ao português do
Brasil. Para a contextualização, traça-se a linha do tempo da
história da tradução, bem como considera algumas das principais
concepções de língua e seu poder enquanto prática social.
Contudo, Retratos da tradução em O Retrato de Dorian Gray é também
um convite à reflexão sobre a (in)fidelidade. (SANTOS, 2017, p. 7)
Quanto à obra,
Oscar Wilde e sua sátira refinada reencarnam em Dorian Gray o
próprio Narciso e, através dele, alcança duras críticas à
sociedade inglesa. O quadro (isto é, o retrato) em tamanho real de
Dorian Gray pintado pelo artista Basil Hallward assume a verdadeira
personalidade do modelo e, consequentemente, sofre os danos de sua
alma moralmente corrompida, pois Dorian Gray daria a sua alma para
que o retrato envelhecesse em seu lugar. Basil Hallward, por outro
lado, dá-se como exemplo de que o amor é um jogo de dar muito mais
que receber e que esse jogo de dar, às vezes, custa a vida (“dar”
a vida) – aquilo que alguns chamariam de “morrer de amor”, tema
discutido desde os antigos filósofos, e que outros diriam
“enlouquecer-se (no sentido mais fútil para denotar o sentimento)
de amor.” Os discursos de Lorde Henry Wotton, amigo de Hallward,
são o que mais intriga o romance e oferece ao leitor um labirinto de
reflexões quase sem saída. (Id., p. 40, 41)
Leia a tradução d’O Prefácio à segunda edição da obra em: O Prefácio. Para ler a
pesquisa na íntegra, clique aqui. Orientação: Prof.ª Márcia Modesto. Nota: 10,0.
O TCC encontra-se sob a Licença Creative Commons 4.0 Internacional Não Comercial.
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