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Mostrando postagens de março, 2017

Amy, café e duas cápsulas

Quatro xícaras de café em uma só. Amy canta para meu bel prazer, mas sua voz não pode superar os sons do meu silêncio que perturbam minha mente. Escrevo duplicatas ou esqueço letras outras. Ora, os meus versos são todos tortos – como eu sou torto, tortos eles deveriam ser. Elimino-os e me aprazo dentre a prosa chula e obscena que vomito sobre a mesa que me alimento com os espectros noturnos.

Simplesmente são

Pobres Incultos Inadestrados Insolentes Felizes Felizes Simplesmente SÃO. Felizes Sem satisfação e nem explicação.

ELAS: Pannavati Bhikkhuni

Venerable Pannavati é uma monja budista americana ordenada no Camboja após transitar entre algumas denominações cristãs. Em suas palestras, Pannavati diz que ainda não se sentia completa ao praticar a fé cristã. Certo dia, conheceu os preceitos do modo de vida não teísta do Budismo e a prática da caridade ensinada por Buda. Isso mudou bastante a sua vida, mas também a de muitos outros.

Esvaindo-se pelas frestas (ou O estranho à própria vida)

Quando se realiza o viver, pergunta-se: mas era só isto? E a resposta é: não é só isto, é exatamente isto.  —  Clarice Lispector, em "A Paixão Segundo G.H." Por: Marcel K. Artista: Tom Swick. "Como viver?" Não é essa a pergunta que intermitentemente surge em cada um de nós desde o primeiro despertar da nossa consciência? Questionar se a vida vale a pena ser vivida é estimular a pilhéria como resposta: depende do (sobre)vivente. No entanto, o espírito da resposta é, no mínimo, libertador, pois apenas se o indivíduo conseguir resolver satisfatoriamente a questão/problemática de como viver é que poderá, então, decidir se esse inescapável vale de lágrimas pode ser transformado em algo positivo. Misericordiosamente, a questão apresenta-se infinita e indissolúvel, e assim nós a levamos, juntamente com outros pontos cruciais, muito além da metade da nossa efêmera existência (frequentemente, até o fim dela). Em alguns casos — talvez na maioria deles —

Sobre a normalidade apática...

Por: Leila Tavares Eis-me aqui a pensar de onde parte o conceito de normalidade. Entre pensamentos absortos, este tema tende a me perturbar. O mundo a cada dia, parece inebriado pelo ter, fazer, mostrar. Os desejos e paixões por algo maior, não são estimulados.