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ELAS: Pannavati Bhikkhuni

Venerable Pannavati é uma monja budista americana ordenada no Camboja após transitar entre algumas denominações cristãs. Em suas palestras, Pannavati diz que ainda não se sentia completa ao praticar a fé cristã. Certo dia, conheceu os preceitos do modo de vida não teísta do Budismo e a prática da caridade ensinada por Buda. Isso mudou bastante a sua vida, mas também a de muitos outros.
Pulseira que integra o kit enviado por Pannavati.

Atualmente, Ven. Pannavati atua fortemente em missões sociais, criando a Fundação Treasure Human Life (THLF), uma organização sem fins lucrativos que recebeu, na Índia, mais de 50 voluntários nos últimos três anos que viajaram às próprias custas para participar na caridade. A entidade também é atuante em outros países, como Estados Unidos, Tailândia e Camboja. Para colaborar com esse trabalho, você também pode fazer donativos através do site oficial pannavati.org.

Em Henderson County (Carolina do Norte, EUA), onde fica a organização religiosa de Pannavati (Embracing Simplicity Hermitage), profissionalizam jovens e os encaminham para o mercado de trabalho em parceria com a Goodwill Industries, American Culinary Federation, North Carolina General Assembly and Dept. of Labor e outros.

Em parceria com instituições como a University of Texas School (Universidade da Escola do Texas), India Department of Agriculture and Villagers (Departamento de Agricultura e Aldeões da Índia) e outros, realizam consertos e construções de escolas e bibliotecas, constroem poços de água potável e banheiros, oferecem treinamentos na área de construção, etc. aos dáletes na Índia. É “tocando os intocáveis” que Pannavati e seus associados da Treasure Human Life apagam “as linhas de separação entre pessoas para que não haja alguém sofrendo e ninguém para ajudar.” (Folheto da THLF)

Pannavati vai muito mais além do que orientar-se pelos ensinamentos de Gautama (Buda), mas representa uma prova viva de que a igualdade pode ser promovida independentemente de nacionalidade, religião ou qualquer outra barreira desta velha sociedade humana.

Assista ao vídeo:




Veja mais no site oficial (em inglês) Pannavati.org e acompanhe seu trabalho nas redes sociais.

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MARABÁ (Parênteses inseridos para esclarecimento de palavras e expressões) Eu vivo sozinha; ninguém me procura! Acaso feitura Não sou de Tupá? Se algum dentre os homens de mim não se esconde: – “ Tu és,” me responde, “ Tu és Marabá!” – Meus olhos são garços, são cor das safiras, – Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; – Imitam as nuvens de um céu anilado, – As cores imitam das vagas do mar! Se algum dos guerreiros não foge a meus passos: “ Teus olhos são garços,” Respondo anojado, mas és Marabá: “ Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes, “ Uns olhos fulgentes, “ Bem pretos, retintos, não cor d’anajá ! ” (claros) – É alvo meu rosto da alvura dos lírios, – Da cor das areias batidas do mar; – As aves mais brancas, as conchas mais puras – Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. – Se ainda me escuta meus agros delírios: – “ És alva de lírios”, Sorrindo responde, mas és Marabá: “ Quero antes um rosto de jambo corado,

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