Pular para o conteúdo principal

Assim Mesmo é o Amor (Od)

Já me perguntei o que é amor,
Mas quase não respondo tal questão...
Algo que alivia e traz dor,
Faz a ternura e o rancor,
Não deve mesmo ter explicação...


O que é amor pra você?
Demorei a responder.
- É um joguete de sentimento
O infinito num momento

Um contente descontente,
Que fere e alegra a gente,
Que faz bem ou traz dor,
Assim mesmo é o amor!

Amor deve ser o sentir
Ou diminuir o mártir
Dizem que amar é seu sinônimo
Quando se ama não tem dor
Ficar por atração não é amor
Isso sim é o seu antônimo

Ah, o amor contente!
É tão lindo sentir
Ame mais o seu presente
Faça mais que existir

Ame sempre feliz
Independente do mundo
Há um sábio que diz:
- Quem ama, tem tudo

O amor não é complexo
Se tem amor, não vá chorar
É só ver no outro seu reflexo
É simplesmente saber amar

Amor não é só beijar
Amor também é cativar
Amor é poder abraçar
Amor é simplesmente amar

Amor é sempre entender
Amor não é sofrer
Quem ama não tem dor
Assim mesmo é o amor!

Entre pedra e ouro, raridade
Entre uma criança e outra, amizade
Entre duas rochas, uma flor
Entre os namorados, mais amor
Existe amor em quase tudo
Espalhe amor pelo mundo

Ame intensamente o quando puder
Fique bem e sem rancor
Jamais deixe perder a sua fé
Seja bom e sinta amor!

14 de outubro de 2015, às 0:10.

__________
Od, como prefere se identificar, tem 16 anos, ama os lírios, inspiração do poema, e vive na Bahia (Juazeiro). Nas horas vagas, dedica tempo ao teatro e à poesia. Assim como Rodrigo S. M. (LISPECTOR, A Hora da Estrela, 1977), ele escreve para não deixar de viver. Que 'revivamos simbolicamente todos os dias' para descobrir o que é o Amor.

Od, seja sempre bem vindo por aqui. Obrigado!

Comentários

As mais lidas:

Marabá: uma breve análise entre o poema e a vida de Gonçalves Dias

MARABÁ (Parênteses inseridos para esclarecimento de palavras e expressões) Eu vivo sozinha; ninguém me procura! Acaso feitura Não sou de Tupá? Se algum dentre os homens de mim não se esconde: – “ Tu és,” me responde, “ Tu és Marabá!” – Meus olhos são garços, são cor das safiras, – Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; – Imitam as nuvens de um céu anilado, – As cores imitam das vagas do mar! Se algum dos guerreiros não foge a meus passos: “ Teus olhos são garços,” Respondo anojado, mas és Marabá: “ Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes, “ Uns olhos fulgentes, “ Bem pretos, retintos, não cor d’anajá ! ” (claros) – É alvo meu rosto da alvura dos lírios, – Da cor das areias batidas do mar; – As aves mais brancas, as conchas mais puras – Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. – Se ainda me escuta meus agros delírios: – “ És alva de lírios”, Sorrindo responde, mas és Marabá: “ Quero antes um rosto de jambo corado,

Analisando o discurso do poema "Eu", de Álvaro de Campos

"Fernando Pessoa" por S.A. e Maria José de Lencastre. Antes de tudo: Análise do Discurso é “[…] o estudo da língua sob a perspectiva discursiva” (BRANDÃO, 2009, p. 5). Para Foucault (1972 apud FAIRCLOUGH, 2001, p. 64), “a análise do discurso [está] voltada para a análise de enunciados”, que é considerada uma forma de analisar desempenhos verbais e “diz respeito não à especificação das frases que são possíveis ou gramaticais, mas à especificação sociohistoricamente variável de formações discursivas (algumas vezes referidas como discursos), sistemas de regras que tornam possível a ocorrência de certos enunciados, e não outros, em determinados tempos, lugares e localizações institucionais.” (colchetes inseridos)

Quais são as características de um texto literário?

Com a honrosa coautoria de: Ermírio Simões Batista Segundo Proença Filho (2007), em sua obra A linguagem literária , as características do discurso literário são as seguintes: 1. Complexidade Num texto complexo pode-se identificar metonímias sobre a vida humana. No caso, seriam situações que ocorrem nas relações interpessoais. Assim observa-se uma série de fatores que contribuem para o enriquecimento do texto e o aumento de plurissignificação, exigindo maior esforço por parte do leitor. No texto literário não existe o óbvio. me.to.ní.mi.a s.f. [retórica] Figura de linguagem em que um objeto é designado por uma palavra que se refere a outro, por existir uma relação entre os dois. Quando se “acende a luz”, na verdade se aperta um botão, fechando um circuito elétrico e produzindo luz. Mas se dá o nome do efeito à causa. (7GRAUS, 2017, adaptado) 2. Multissignificação O texto multissignificativo depreende diversos significados que dependerá do