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Mostrando postagens de maio, 2015

Famintos de amor

Ouço uma música que compuseram para ti há séculos passados. Perguntaram-me se ainda tenho fé. Respondi que, às vezes, gostaria de não ter fé ou nunca tê-lo conhecido como um dia o conheci, para não ser tão incapaz de abandonar-te como um dia me abandonaste na grande roda dos excomungados. Tua graça é simplesmente inalcançável para aquele que crê. Ser bom não é o suficiente. E continuamos aqui sedentos e famintos de amor.

Era a palavra do Senhor...

Crédito na imagem. Jovem, bonita, pálida, vermelho na boca e sorriso para o nada. Caminhando sobre o tudo. Um homem branco, meia estatura, transitando entre a meia e a melhor idade, paletó cinzento e gasto, chapéu preto de antigamente, um livro velho embaixo do braço, fitas coloridas e papéis na mão. Outras muitas pessoas muito menos estranhas na avenida. Tome, pegue! Que lindo! – Enquanto ele colocava uma fita com dizeres da igreja no seu punho direito. – Obrigada, seu moço! *-* É um real, moça. ^_^ '-' Era a palavra do Senhor no punho dela.

Amar tendo que desamar (Leila Tavares)

Fonte: Desconhecida. O acaso nos uniu num encontro inesperado Coisas que na vida surgem E que nem pelos astros é explicado

"Recebi uma visita" (Valmir Sá)

Hoje, recebi uma visita: era o Tempo. Trouxe-me um papel de vento, com caneta tinta de sangue para escrever os grandes nomes. Mas logo fui surpreendido pela vizinha Humildade, que assim gritava pela janela da Sabedoria: "Menino Aprendiz! Grandes nomes não se escreve, se vive!" Loginho meus tímpanos aguçados, interpretava a leitura, e assim respondeu: "Senhor Tempo, desculpe esse momento, mas prefiro viver para escrever." E assinou: Valmir Sa. Presente da madrugada. __________ Conheci os textos de Valmir Sa através de um amigo da faculdade, que me apresentou algumas postagens do autor no seu perfil pessoal do Facebook. Enviei-o uma solicitação de amizade e, logo aceita, começamos uma conversa acalorada sobre poesia. Em cinco minutos de diálogo, eu poderia reunir todas as colocações de Valmir Sa e ter um novo e belo poema em minhas mãos ou um conto inteiro p'ra contar. Pedi autorização para publicar uma de suas produções neste blog e há alg

Pandora Invulgar

 Ela: “Cantus Inaequalis” – Adiemus (Karl Jenkins). Ele: “Elegia” – Adiemus (Karl Jenkins). Quando escrevo sobre ti, tenho uma folha em branco. Tu me devoras as palavras com teu vazio profundo numa Caixa de Pandora. Deturpada. Invulgar cigana, fria e sem sabor. Ordinária meretriz embriaga-nos sem pudor. Perdoa ela, Deus! ~ Lino. Neste dia infeliz. Wendell S. (translator): The text below is my English version of the poem above as it has been authorized by the author. Distinct ¹ Pandora She: “Cantus Inaequalis” – Adiemus (Karl Jenkins). He: “Elegia” – Adiemus (Karl Jenkins). When I write you, I have an empty sheet. You devour my words with your deep emptiness into a Pandora’s Box. Perverted. Distinct gypsy, cold, utter tasteless. Ordinary harlot inebriates us with no shame. Pardon her, ye God! ~ Lino. On this infernal day.  ¹ Original: invulgar , which is a new word created by the author and m

"Os meninos estão todos crescidos", um poema de Tânia Consuelo para todas as mães

Maternidade. Acrílica de Josafá Neves . E os meninos estão todos crescidos. E que orgulho nos olhos da mãe. O carinho em cada plantar... Nas horas de apertos e sacrifícios. O amor que se esforça em diminuir as dores. Que trazes do mundo, os filhos.

No Dia das Mães, o meu presente é para os filhos

Todo Dia das Mães, as pessoas se põem a fazer declarações de amor e dar presentes àquelas que já conheceram a maternidade. Nesta postagem, ao invés de presentear as mães, presenteio os filhos. Dou-lhes este clipe para reflexão...

Qualidade Literária (Dilma Fernandes)

Por: Dilma Fernandes A velha máxima de que o Brasil é um país que não lê tem se tornado cada vez menos real. Ainda não atingimos um topo cultural ou o ponto de podermos dizer que todos os brasileiros leem. Aliás, a educação ainda não abrange toda a nossa nação, assim como os altos custos de vendagem não colaboram com a maior parte da população que mais trabalha para comer e pagar contas que se acumulam, mas já é um começo. Muitos criticaram a opinião da ilustríssima Ruth Rocha quando a mesma disse não concordar que a saga Harry Potter seja literatura, mas se assim como eu, você discorda da opinião dela, diga-me, o que andas lendo? É nítido que títulos chamativos, romances previsíveis ou enredos que se arrastam de forma preguiçosa e desnecessária para lucro e renome de um ou outro autor, vem ocupando cada vez mais as prateleiras e os bons livros têm se tornado cada vez mais clássicos e com isto deixados de lado por grande parte do público comprador/leitor atual. Mudar

Gordinha e Linda (Dilma Fernandes)

Pirulito que bate-bate, Pirulito que já bateu, Sou gordinha mesmo e quem manda no meu corpo sou eu. Por: Dilma Fernandes Querida sociedade, meu nome é Dilma Fernandes. Bom, neste momento estou com pouco mais de 90 kg, meu manequim de calça é 46 e dependendo do modelo, assumo, tenho de recorrer ao 48. Blusas são geralmente G ou GG, tamanho de sutiã é XG e eu passei tempo demais tentando mudar isso porque o que as pessoas esperam é que você seja magra, sarada e aparentemente livre de qualquer grama de gordura. Mas quem foi que deu mesmo a sociedade ou as pessoas hipócritas que nos cercam este poder? Passei anos de minha vida em dietas malucas, pulando refeições mesmo sabendo que isto não era aconselhável para tentar emagrecer, mesmo sabendo que isso é genético e explícito na parte materna de minha família. Acho que fiz tudo quanto é tipo de dieta que existe e me abdiquei de diversas coisas que eu gostava para tentar diminuir medidas, e, por mais irônico que pareça, eu