"Ter acesso à boa leitura é dispor de uma informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o prazer pela leitura. A intenção de fazer com que as crianças, desde cedo, apreciem o momento de sentar para ouvir histórias exige que o professor, como leitor, preocupe-se em lê-las com interesse, criando um ambiente agradável e convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que elas olhem o texto e as ilustrações enquanto a história é lida." (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p. 143).
A criança que desde cedo é estimulada ao exercício da leitura desenvolve capacidade crítica e imaginativa maior do que aquela que pouco tem acesso à espaços de leitura. Neste contexto, encontram-se pais e professores, que deverão assumir seu papel de contribuintes para a formação do leitor.
O bom leitor é aquele que compreende bem a mensagem de cada linha, bem como o contexto geral da história, e é capaz de trazer para a vida aquilo que julga de valor mediante o senso crítico que é desenvolvido. A Literatura Infantil tem essa capacidade transformadora, pois insere/expõe a criança em diversos mundos através do conto, da fábula, entre outros gêneros e as lendas, que narram a sua história local. O conteúdo dos livros pode afetar de maneira positiva a formação cultural e intelectual do leitor e despertar a capacidade de produção artística.
Encarar a Literatura Infantil como irrelevante ou de menor importância dentre tantos outros itens do currículo escolar significa estagnar o desenvolvimento crítico, imaginativo, criativo e histórico-social do leitor.
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