Foto: desconhecido. |
Era uma vez o Amor. Amor era mais que uma pessoa a mais no mundo. Amor era diferente em tudo o que fazia e em tudo o que falava. Realmente único: falava besteiras, coisas típicas de gente boba, fazia coisas ridículas e se doía constantemente com comentários e atitudes frias. Mesmo assim, nunca melhorou. Costumava se enganar com Tempo, que era seu amigo. Tempo lhe falava muitas vezes: "Estarei sempre com você, Amor. Eu nunca o abandonarei."
Amor, bobo, não se preocupou em fazer as coisas certas, como Razão lhe ordenava, e continuava com as mesmas bobagens de sempre. Razão era a amiga verdadeira de Amor, mas Amor não queria o tipo de amizade que lhe desse ordens: "Eu sei o que estou fazendo, Razão. Não precisa ficar ditando o que devo ou o que não devo fazer. Deixe-me ser livre e sem limites. Cada um para o seu lado!"
Então Razão, magoada, se distanciou de Amor para sempre, deixando-o sozinho com Tempo. Até que Tempo se cansou de Amor e foi embora também, mas muito, muito rapidamente. E quando passa por Amor, faz-se que não o percebe. Consolador e traiçoeiro, Medo foi conversar com Amor, e se tornaram amigos íntimos desde então. Talvez, amigos para sempre.
Amor, bobo, não se preocupou em fazer as coisas certas, como Razão lhe ordenava, e continuava com as mesmas bobagens de sempre. Razão era a amiga verdadeira de Amor, mas Amor não queria o tipo de amizade que lhe desse ordens: "Eu sei o que estou fazendo, Razão. Não precisa ficar ditando o que devo ou o que não devo fazer. Deixe-me ser livre e sem limites. Cada um para o seu lado!"
Então Razão, magoada, se distanciou de Amor para sempre, deixando-o sozinho com Tempo. Até que Tempo se cansou de Amor e foi embora também, mas muito, muito rapidamente. E quando passa por Amor, faz-se que não o percebe. Consolador e traiçoeiro, Medo foi conversar com Amor, e se tornaram amigos íntimos desde então. Talvez, amigos para sempre.
Até hoje, Amor vive perdendo Tempo, que passa rápido, para fazer o que é certo por que Razão, por mais que tenha imperado, perdeu o trono que Tempo renunciou e entregou para Medo. Amor ainda faz algumas besteiras e por falta da Razão para o orientar, segue se machucando com o gelo das atitudes frias das pessoas que não são tão intensas, bobas e ridículas como somente ele é.
MORAL: Não temos muito tempo (este amigo falso) para aprender que amar apenas quem nos merece é a coisa certa a se fazer, mas desprezar a razão e agarrar-se com o medo dá-nos a sentença da dor de amar sempre a pessoa errada - que não merece os nossos ridículos mais sinceros e os nossos beijos mais intensos. Precisa-se da presença de Equilíbrio, que não entrou na história.
P.S.: Escrito em uma daquelas madrugadas em que eu levanto da cama para escrever, beber vinho e escutar música clássica.
MORAL: Não temos muito tempo (este amigo falso) para aprender que amar apenas quem nos merece é a coisa certa a se fazer, mas desprezar a razão e agarrar-se com o medo dá-nos a sentença da dor de amar sempre a pessoa errada - que não merece os nossos ridículos mais sinceros e os nossos beijos mais intensos. Precisa-se da presença de Equilíbrio, que não entrou na história.
P.S.: Escrito em uma daquelas madrugadas em que eu levanto da cama para escrever, beber vinho e escutar música clássica.
Comentários
Postar um comentário
Contribua com um comentário.