É feio, meu Deus
Um morto levado
Lavado pelas lágrimas
Imóvel, sem fôlego
Deitado para o tempo
Sua face, sua carne
Nada mais lhe restará
Somente o frio, o silêncio e a dor
As lembranças
E a cessação
Porque um dia tudo se acaba
É feio, meu Deus
A Morte, é triste, é fria
Não tem preconceitos
Olha a todos sem qualquer desprezo
Somos míseros
Nobre é a Morte
Até quando, meu Deus?
Até quando?
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