Em noites de silêncio, sou conduzido à profundos pensamentos que
podem revelar o meu espírito. Como que sob uma tempestade de lâminas
à hemotoxina, eu sinto dor. Como que um pequeno, talvez o mais feliz
do mundo, enxergo nos menores gestos os melhores significados.
A insônia – valetudinária companheira – leva-me aos papéis de
linhas azuis e eu sei da vida como ela é: tão bela quanto
incompreensível. Podemos conhecer todo o sentido de viver, mas há
uma mente racional tão limitada que nos deixamos cair por tropeçar
em nosso próprio pó. Humanos – espécie animal racional mas que não
faz o uso! Mandaram-me sentir “o toque das lágrimas que caem, pois
não cairão para sempre.” Mas quem as sente? Tentarei.
Eu vou por aí, arrebatado pelas minhas [vãs] filosofias, produtos
de uma pobre imaginação.
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