Por: Valmir Sá Foste gerada no envoltório de uma camada fina de vida: só, forte, menina, mulher. Que, em sua hora devida, rompeu o portal do desconhecido. Compreendendo, descompreendendo o que se diz. Caminhaste com pernas bambas, seguras por pés descalços, que sente o terreno de seu mundo. E olhando firmemente, no espelho do tempo, encontraste a imagem mulher. E sorrindo brincaste menina, com a mulher que vias, explicando-lhe baixinho: "Não tenha medo de crescer! Oh, Senhor Tempo, lhe dê mais um tempinho, para ela viver bem de mansinho, sem vontade de crescer." P.S.: "Coração palpitando..."