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Mostrando postagens de março, 2015

LibreOffice: uma alternativa gratuita ao office da Microsoft

Você vai comprar um novo computador e lhe é oferecido um pacote do Microsoft Office na promoção, mas, às vezes, ainda com preços que vão de exorbitantes a exorbitantes². Ou simplesmente vai se virando com o básico do básico que vem pré-instalado "gratuitamente". Depois de certo tempo, geralmente um ano, o pacote expira e você tem tem que pagar novamente para continuar utilizando o pacote que você já pagou uma fortuna para poder utilizá-lo legalmente*. Que merda! Mas graças aos open softwares , há algum tempo (nem sei quanto) existe o LibreOffice, que oferece um office completo e totalmente de graça para todos. Isso mesmo, é de graça e você não é obrigado a fazer alguma doação, mas sejamos camaradas com os desenvolvedores. O LibreOffice 4.3 inclui: Documento do Writer : Editor de textos, similar ao Word. Salva em todos os formatos, inclusive DOC, DOCX, RTF, TXT e PDF entre muitos outros. Planilha do Calc : Similar ao Excel. Apresentação do Impress : Similar ao Powe

O ser mais estranho que esta terra já viu

Capaz de chorar e disfarçar a tristeza num sorriso pobre que não mente para os que o conhecem porque também sabe falar calado. Vejo arrependidos no rol dos difamados enquanto eu faria tudo de novo se tivesse tempo para repetir. Importo-me com as pessoas mais improváveis e despreocupo daquelas que merecem a minha atenção. Talvez tenha nascido para chorar por quem não merece as minhas lágrimas e fazer escolhas certas fazendo doer a mim mesmo com medo de ferir a quem eu mais amo. Ou mesmo erradas, contanto que faça eu dar o grito noturno. Não se é normal, dizem, sonhar o dia inteiro e levantar à noite para beber vinho enquanto escreve e ouve música e a cidade inteira ainda dorme. Os cães e as gárgulas acompanham incansáveis, pois somos todos constantes insones vagabundos que não têm o que fazer. Não se sabe nunca onde quer chegar ou para onde a tinta irá nos levar.

Dança sob o sol

A música diz "não chore, querido" e meus quadris latinos respondem desritmados evoluindo com a música. Uma dança no meio da rua. O sol é quente, dançar é mais. Ainda que eu chore, dançarei para suar o ódio e sarar a dor. Então que a música pare e eu dê-lhe vida para permanecer de pé em movimento excitante. Escaldante.

Ou Isto Ou Aquilo (Cecília Meireles)

A aula era de Literatura Poética*, quando apresentávamos uma análise do poema Ou Isto Ou Aquilo  (1964) de Cecília Meireles. A mim, coube a reflexão sobre o poema. Comecei  mais ou menos assim:

É possível inserir tecnologia na sala de aula?

Imagem: PixaBay.com Diante da disseminação da internet, do tablet e do  smartphone , estranho seria perguntar se seria possível não levar a tecnologia para a sala de aula. Se você é professor, quantas vezes teve que chamar a atenção do seu aluno que estava a mexer no celular enquanto você tentava explicar algum assunto para a classe? Várias, talvez. Mas se você é aluno, quantas vezes não resistiu a dar aquela breve olhadela na tela do celular para ver uma recém-chegada mensagem do +WhatsApp  ou atualização do +Twitter  ou  +Facebook ? Sei bem como é. Rsrs' Quanto à pergunta do post, acredito que a resposta seja simples e direta: À medida que a sociedade avança e novas tecnologias vão sendo desenvolvidas, a instituição escolar pode ficar para trás de não acompanhar este ritmo. Já passamos do tempo em que o professor ia na sala de aula impor apenas respeito, mas deixava de lado a capacidade produtiva de seus alunos. Fazer uso de tecnologias na sala de aula, como projetores d

Lendas folclóricas e urbanas

A Dama de Vermelho (Não é a Dilma). Imagem: Esqueci a fonte. Lenda (lat. legenda , “aquilo que deve ser lido”) é uma história de cunho fantástico, sobrenatural e aventureiro transmitida de geração em geração, usualmente pela oralidade que, concretizando-se na cultura de um povo ou comunidade, passa a existir também na forma escrita. As lendas servem para explicar a origem das coisas, os sentimentos e os relacionamentos do homem com o mundo. Por não serem comprovadas cientificamente, alguns estudiosos e folcloristas afirmam que as lendas são histórias fictícias produzidas pela cultura popular apenas com a finalidade de entretenimento. Contudo, é improvável que estas histórias sobrevivam por tanto tempo atravessando culturas sem que tenham um fundo verídico na sua origem o qual possa servir de base para a investidura do fantástico, do sobrenatural e da aventura. A princípio as lendas eram histórias de santos, mas com o tempo passou a ser uma ferramente de narrativa da cultura

Descreio

 Há uma parte em mim que sobrevive. A outra, eu já não sinto mais como naquele dia em que a jovem dos olhos de gato revelara seu amor a mim embaixo da sombra da grande árvore de folhas amarelas caindo leve sobre nós. Oprimido pelos meus próprios desejos e ancejos de um sono melhor, sigo meus dias e as suas vias sem saber exatamente para onde vou. Existem grandes possibilidades de me perder nestes caminhos obscuros não tão fáceis de se decifrar. Sou um menino, apenas um menino, no final das contas; um coração esmagado pelo abusivo e insaciável animal humano. Minhas pernas fracas parecem não me levar a lugar algum ou nem mesmo elas sabem com precisão para onde caminham com meus pés falhos. E fico descrente. Descreio do sonho, descreio do amor, descreio de esperanças e de possibilidades. Descreio.

Não me digas que irá passar

Não me digas que irá passar, pois todos dizem "passa" e desde então nunca passou. Diga-me para que eu seja firme e suporte o regresso firme de tudo aquilo que não vai passar. O que passa são as estações, mas não passa o vazio e não passa a solidão. Diga-me para que eu seja frio e supere o frio do que pode e não vai passar. O que passa são os bons amores, mas não passam as dores de um amor negado. Diga-me para que eu seja duro e supere no escuro o que não vai passar. Não me digas que irá passar.