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Mostrando postagens de julho, 2017

Freak Jesus

Na multidão do transporte público, fez folhetagem para todos, menos para duas moças que pareciam protestantes. Torna-se um estereótipo acreditar que fossem ao julgar pela roupa vestiam. A moça ao meu lado também é um pouco protestante, compartilha da ideologia, mas não se encaixa no padrão. "Aceita Jesus como seu salvador pessoal?" Preferi ficar calado a ser chamado crente. O estereótipo é grande, e meu julgamento é pequenino. Deus me livre de hipocrisia!

Doce

Be the difference. Eis que havia doce em um mar salgado Doce era ele O mar, o povo (Povo salgado, Povo morgado) Ele era doce dentre a multidão salgada P.S.: doce autobiográfico escrito numa barrinha de chocolate meio amargo.

Mãe da Guerra

Ela levanta, olha todas as coisas e, então, volta a deitar. (Por um instante paro, paro para pensá-la – penso nela.) Pede a proteção divina, ritualisticamente, todas as manhãs e agradece a Deus por cada dia pedindo também um pouco, e apenas "um pouco", para ser feliz. Faz muchacho tétrico, respira fundo e vai para a batalha. Com seu corpo frágil, luta contra e devora os dragões com consciência plena de que vive entre feras e que nessa selva não se pode ser feliz. Persiste, respira e pede a Deus um pouco, e apenas "um pouco", para ser feliz. Transpira, sob sol escaldante, e uma força sobre-humana vem, toma conta da batalha, pois a guerra (ela sabe), ela sabe, há de vir... Eis que vive entre feras. P.S.: observando as batalhas.