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Mostrando postagens de março, 2012

Companheira Valetudinária

Em noites de silêncio, sou conduzido à profundos pensamentos que podem revelar o meu espírito. Como que sob uma tempestade de lâminas à hemotoxina, eu sinto dor. Como que um pequeno, talvez o mais feliz do mundo, enxergo nos menores gestos os melhores significados. A insônia – valetudinária companheira – leva-me aos papéis de linhas azuis e eu sei da vida como ela é: tão bela quanto incompreensível. Podemos conhecer todo o sentido de viver, mas há uma mente racional tão limitada que nos deixamos cair por tropeçar em nosso próprio pó. Humanos – espécie animal racional mas que não faz o uso! Mandaram-me sentir “o toque das lágrimas que caem, pois não cairão para sempre.” Mas quem as sente? Tentarei. Eu vou por aí, arrebatado pelas minhas [vãs] filosofias, produtos de uma pobre imaginação.